Sunday, November 28, 2010
Wednesday, November 24, 2010
Nacionalizar páginas: um exercício
Revistas licenciadas, como a que trabalho - a Men's Health - geralmente precisam manter o padrão editorial das publicações "mães": Nova, Rolling Stone e Marie Claire são exemplos também.
No nosso caso, muitas vezes também compramos matérias de edições americanas e inglesas. Elas vem completas ou somente o texto - e a arte fazemos aqui.
Mas de maneira geral, é necessário adaptá-las ao nosso país tropical, o que resulta de muitas vezes em duas etapas: re-escrever as dicas, com médicos e especialistas brazucas (só aproveitando a pauta, por exemplo) e criar novos lay-outs para ela, com gente mais morena, cores veranis e alegres. E as nossas fontes de texto corrido, que costumam ser 2 ou 3 pontos maiores .
Para exemplificar o trâmite da coisa aqui na arte (mas o texto tem outro viés parecido), resolvi trazer uma matéria que está no meu Flickr, sobre sexo e verão.
O título original da inglesa é "The science of summer sex" e é ilustrada com mulheres nuas - porém sem o nosso "mojo" nacional e no projeto visual anterior ao adotado aqui no Brasil.
Enquanto a Carol Balro (nossa colega jornalista) estava às voltas com tradução e nacionalização de dados de pesquisas, fui lendo o texto original, o que me deu idéia para as fotos e tratamentos.
No meu primeiro estudo, quis passar uma coisa mais onírica, de sedução e química. Para isso, fiz montagens e utilizando o laranja do nosso projeto e brincando com o líquido que pela cor se parece por vezes com fogo (fazendo alusão à química e à coisa quente do verão). Esse lay-out recebeu o nome de "banho de fanta" da turma da arte aqui.
Nesse segundo, peguei mais pesado. Cores mais fortes e uma atitude mais provocativa da mulher.
Mas ai nosso diretor não aprovou e explicou: "O diferencial da nossa revista é que ela proporciona uma mulher real ao leitor, e não nessa aura de sonho."
O que nos restou foi procurar outra identidade para a matéria, que a essa altura, perdeu o lance de química na nacionalização do texto.
Fui atrás de imagens de praia, ao ar livre, de garotas mais próximas de uma namorada do leitor, uma girl next door. Já a paleta de cores resfrescantes (azul, verde e uma pitadinha da laranja), nós indicamos no tratamento de imagens, para que todas seguissem um padrão.
O resultado é esse aqui, veja:
O que nos restou foi procurar outra identidade para a matéria, que a essa altura, perdeu o lance de química na nacionalização do texto.
Fui atrás de imagens de praia, ao ar livre, de garotas mais próximas de uma namorada do leitor, uma girl next door. Já a paleta de cores resfrescantes (azul, verde e uma pitadinha da laranja), nós indicamos no tratamento de imagens, para que todas seguissem um padrão.
O resultado é esse aqui, veja:
Sentiram as sutilezas?
Monday, November 15, 2010
Porque compartilhar informações é preciso
Olá você, criatura que vem aqui pela primeira vez!
Pretendo postar aqui meus estudos de lay-outs que faço, os experimentos antes de chegar a arte final, franksteins visuais... além de coisas que gosto por ai... e claro, trocar informações. Trabalho atualmente com editorial e acredito que nossa tônica é esse dia-a-dia cheio de novidades.
Porque acho que criatividade, criadores e criação não nascem do nada: é preciso deixá-los crescendo soltos, regados a muuuuuita referência, artes... e humor. Não é?
Pretendo postar aqui meus estudos de lay-outs que faço, os experimentos antes de chegar a arte final, franksteins visuais... além de coisas que gosto por ai... e claro, trocar informações. Trabalho atualmente com editorial e acredito que nossa tônica é esse dia-a-dia cheio de novidades.
Porque acho que criatividade, criadores e criação não nascem do nada: é preciso deixá-los crescendo soltos, regados a muuuuuita referência, artes... e humor. Não é?
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